Indicação de uma zona fora da faixa de rodagem destinada à imobilização de veículos em caso de falha do sistema de travagem, podendo estar associado a este sinal um painel adicional do modelo 1, bem como um painel de informação variável com a indicação "livre" ou "ocupada".
Enquadramento Científico
O conceito de atrito, estudado
inicialmente por Leonardo da Vinci e aprofundado por Isaac Newton, revela-se
muito importante principalmente no estudo de movimentos.
Da Vinci tinha em sua posse anotações que na altura eram consideradas insignificantes, pois interpretava que a força de atrito existente entre duas superfícies equivalia à prensagem das superfícies em contacto, mas apesar disso consta-se que terão sido a base das suas invenções. Newton completou a teoria sobre o atrito, desenvolvendo as leis pelas quais estudamos as situações do dia a dia.
O atrito manifesta-se quando um corpo se move ou tem tendência a mover-se em relação a outro apesar de continuar em repouso, por exemplo, entre dois sólidos em contacto.
Existem dois tipos de atrito, o atrito cinético e o atrito estático. A força de atrito estático é a força que se opõe ao início de um movimento, ficando o corpo na iminência de se mover quando a força aplicada é igual a μest.N. Já a força de atrito cinético é a força que se opõe ao movimento, movendo-se o corpo com movimento uniforme quando a força aplicada é igual aμcin. N.
Da Vinci tinha em sua posse anotações que na altura eram consideradas insignificantes, pois interpretava que a força de atrito existente entre duas superfícies equivalia à prensagem das superfícies em contacto, mas apesar disso consta-se que terão sido a base das suas invenções. Newton completou a teoria sobre o atrito, desenvolvendo as leis pelas quais estudamos as situações do dia a dia.
O atrito manifesta-se quando um corpo se move ou tem tendência a mover-se em relação a outro apesar de continuar em repouso, por exemplo, entre dois sólidos em contacto.
μest – Coeficiente
de atrito estático
μcin – Coeficiente de atrito cinético
N – Força Normal (N)
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Existem dois tipos de atrito, o atrito cinético e o atrito estático. A força de atrito estático é a força que se opõe ao início de um movimento, ficando o corpo na iminência de se mover quando a força aplicada é igual a μest.N. Já a força de atrito cinético é a força que se opõe ao movimento, movendo-se o corpo com movimento uniforme quando a força aplicada é igual aμcin. N.
Faest – Força de atrito estático (N)
Facin – Força de atrito cinético (N)
Por norma Faest > Facin sendo assim é mais dificil pôr um objeto em movimento que esteja inicialmente em repouso do que manter um objeto em movimento estando este já iniciado o seu movimento.
|
onde, por sua vez, |N| = |Py|, o que
resulta em:
Fa = μest.Py
Assim a força
de atrito dependerá do coeficiente de atrito estático do pavimento e da
inclinação da escapatória, no entanto esta será tanto maior quanto maior for o
μest e quanto menor for a inclinação da escapatória.
Para um objeto
entrar em movimento a força aplicada tem que ser maior que a força de atrito
estático. Assim para que o automóvel não ganhe movimento logo após a sua
paragem
μest.Py >
Px ou seja α < tan-1(μest).
As
escapatórias têm de ter um comprimento necessário para que o automóvel consiga
chegar a parar neste mesmo local pois, caso isto não aconteça, poderá causar a
morte do condutor e dos respetivos passageiros.
Pela equação das posiçõesonde é a velocidade com que
o automóvel chega ao início da escapatória e,
ou seja,e comosubstituindo na equação das posições:
Concluindo, para que uma escapatória seja segura, é preciso
que esta tenha uma inclinação inferior a
tan-1(μest) e um comprimento superior a
Atividade
A experiência que iremos realizar irá mostrar a
importância que as escapatórias podem ter nas nossas vidas, pelo que vamos
recorrer a três montagens.
Primeiramente iremos mostrar o que aconteceria
caso não existissem escapatórias. Assim sendo iremos utilizar um carrinho de
brincar e uma rampa de madeira polida. Os resultados previstos são que o
carrinho caia e não chegue a parar.
Noutra montagem, iremos colocar uma rampa de
areia (com uma inclinação reduzida) no fim da rampa de madeira polida.
Espera-se que nesta situação o carrinho chegue a parar.
A última experiência irá consistir em recriar a
segunda montagem realizada só que, desta vez, em vez da “escapatória” ser de
areia irá ser de madeira polida.
Esperam-se resultados idênticos à da primeira
situação. É de salientar que em todas as montagens a rampa, quer seja de madeira polida quer seja de areia, irá
representar uma escapatória. Conclui-se assim que a utilização de uma
rampa de material arenoso permite a imobilização do veículo, pelo que as
escapatórias são feitas exatamente deste material.
Relação com situações do quotidiano
A prevenção Rodoviária objetiva minimizar os acidentes de viação e
proteger a vida das pessoas. Campanhas e outras ações são realizadas todos os
anos para que o número de acidentes diminua. A Física não altera comportamentos
inadequados de condutores, mas ajuda minimizar consequências que advém da
imprudência de alguns. As escapatórias, zona fora da faixa de rodagem, figura 1, e as
particularidades que apresentam podem salvar vidas, numa situação em que possa
falhar o sistema de travagem.
Figura 1 – Escapatória.
Fonte: https://www.testesdecodigogratis.com/testes/pergunta/g9jgy/
Bibliografia/webgrafia:
Ventura, Graça et
all. Novo 12 F – 12º ano Física. Lisboa 2017. Texto Editoras;
https://www.testesdecodigogratis.com/testes/pergunta/g9jgy/ (consultado a 13/01/2019);
http://www.jornalciencia.com/leonardo-da-vinci-teria-descrito-leis-do-atrito-200-anos-antes-delas-serem-estudadas/?fbclid=IwAR0ErO-2xGv3A1BdjhVYwJekLRTOO6ZN8bVtMj0T3ELM_IN-iUKgjLc1uAw (consultado a 01/11/2018);
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton (consultado a 01/11/2018).
Trabalho realizado pelos alunos da turma 12ºN2 da ESS:
- André Costa nº1;
- Diogo Torres nº5;
- Jerry Thyssen nº10.
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